segunda-feira, 2 de julho de 2012

Textos da Semana


A sociedade da informação configura a noção de que novos paradigmas são impostos a ruptura da educação  tradicional. Diante dessa ideia temos que a informação para se tranformar em conhecimento necessita da mediação dos espaços e agentes educacionais preparados para mudanças. Na busca da reflexão sobre esse novo paradigma é que vamos tecer reflexões ancoradas na leitura de dois excelentes textos:


Para 03/07/12 - terça-feira
A Sociedade da Aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento
 Juan Inácio Pozo

Para 1º encontro de agosto 20/08/12
A metamorfose do aprender na sociedade da informação
Hugo Assmann

Comentários sobre o texto A Sociedade da Aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento -  Juan Inácio Pozo; Temos um material rico em reflexões realizados pelas professores e formadora. Estou feliz com a disposição e atenção por parte de vocês.
Patrícia

24 comentários:

  1. Nos tempos atuais, o conceito de educação não é mais o mesmo com a influência das tecnologias no ato de aprender. O profissional da educação não pode estar preso a conceitos arcaicos de que a construção do saber somente se faz com quadro, giz, carteira, cadeira, aluno e professor, mas sim, de que a tecnologia permite o crescimento das potencialidades dos indivíduos e que através dela, podem expor e exercer suas habilidades como forma de transformação social.
    A escola e o professor ainda estão "engatinhando" nesta nova forma de conceber o saber, aprendendo a lidar com situações novas, amadurecendo ideias pré-concebidas sobre o uso das tecnologias na educação, ressaltando que estas mudanças necessitam levar em conta o processo humanístico, já que não se pode deixar de lado a ética e a afetividade, que são essenciais no ato de aprender.
    A era digital teve um avanço enorme e se embrenhou no meio educacional de forma assustadora e relativamente fantástica. Os alunos encontram com facilidade o que desejam pesquisar, utilizam recursos diversos para produzir trabalhos sofisticados, mas...tudo tem que ser avaliado com critério!
    A navegação na internet, para se realizar pesquisas em site de buscas como o Google requer discernimento, pois o aluno pode encontrar vários resultados que não são pertinentes ao assunto, respostas equivocadas, e acabar por não encontrar o que pretendia prejudicando o trabalho, por isto o professor, deve orientar a ser bem específico no que procura com palavras-chave bem claras, filtrando assim o que se deseja para o momento da pesquisa.
    Com o uso da internet o aluno se torna mais colaborador e participativo, pois a interação e troca de informações facilita a aprendizagem, tornando-a mais significativa e prazerosa, mas tudo deve ser discutido e ponderado com os alunos, pois a internet pode ser uma ferramenta complementar na educação, mas se não tiver critérios de utilização bem definidos, se tornará uma inimiga que destrói o pensamento criativo e reflexivo.
    Flaviane

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    1. A escola e o professor ainda estão "engatinhando" nesta nova forma de conceber o saber, afetividade, que são essenciais no ato de aprender.

      Flaviane, essa fala tem uma relação muito grande com a profissionalidade docente na era tecnológica. Na verdade os projetos ainda são incipientes, mas penso que devemos começar a caminhar, encontrar o sentido dependerá muito de nossas vontades de aprender.

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    2. Com certeza estamos engatinhando na utilização dos recursos tecnológicos dentro da sala de aula, mas precisamos com urgência aprender a utilizar esta nova ferramenta e isso vai depender muito do "querer"e do fazer pedagógico. Já é hora de encararmos esta nova realidade educacioal e mudarmos a concepção da escola acerca do aprendizado.
      Michelle

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  2. Complementando o comentário de Flaviane, como afirma José manuel Moran "Ensinar e aprender estão sendo desafiados como nunca antes. Há informações demais, múltiplas fontes, visões diferentes de mundo. Educar hoje é mais complexo porque a sociedade também é mais complexa e também o são as competências necessárias. As tecnologias começam a estar um pouco mais ao alcance do estudante e do professor. Precisamos repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale a pena fazer para aprender, juntos ou separados."

    Precisamos repensar a sociedade em que vivemos e suas necessidades e a partir desta reflexão repensar nossas práticas pedagógicas.

    Julie

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    1. Perfeito! o repensar faz parte do processo de reflexão-ação, e sem isso o professor se torna um sujeito estático que se coloca como um fim em si.

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  3. Vejo que cada vez mais a escola tem ficado para trás. Ao ligarmos a televisão nos deparamos com os recursos tecnológicos que estão dia após dia sendo criados, reinventados ou repaginados.
    Vemos nossos alunos sentados nuca a nuca, em carteiras nada confortáveis e adequadas para seu posicionamento, tendo que fazer conexões abstratas para aprender.
    Estudamos, realizamos cursos, seminários mas a sala de aula, ainda fica a desejar quanto aos recursos para que a aprendizagem possa estimular o sensorial.
    A sala de aula precisa de espaço para que a tecnologia possa entrar e dar sentido para a aprendizagem, além de contribuir com discernimento para a formação de opiniões e valorizar costumes, histórias, cultura e o respeito a vida.

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    1. "Estudamos, realizamos cursos, seminários mas a sala de aula, ainda fica a desejar quanto aos recursos para que a aprendizagem possa estimular o sensorial".

      Isso me chama muito atenção Thais. E mais uma vez retornamos ao paradoxo citado por Pozo, até entre nós professores... e fica a questão: como transformar todo esse tempo de formação em uma escola diferente? Complicado não é...

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    2. Hoje vivemos cercados por informações, vivemos em um mundo onde as informações nos chegam rapidamente, quase que ao mesmo tempo em que os fatos ocorrem. As crianças e os adolescentes desta geração se vêem cada vez mais perdidos, pois têm muitas informações através dos meios de comunicação, principalmente da internet, mas não sabem como utilizar essas informações, transformando-as em aprendizagem e conhecimento. A escola nos dias atuais tem que começar a repensar qual é o seu papel nesta nova sociedade para a formação dos alunos. Tem que começar a auxiliar os seus alunos a aprenderem a transformar informação em conhecimento. Fazendo com que o aluno a reflita a partir das informações recebidas e melhore a sua aprendizagem.

      Neusa

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    3. Thaís
      Realmente percenemos isto nos dias atuais, o minfo evoluiu consideravelmente devido as novas tecnologias e a escola continua mumificada dentro de suas paredes, utilizando as mesmas metodologias, colocando todos os alunos na mesma forma, achando ainda que todos aprendem da mesma maneira. A escola nesses moldes está distante dos alunos que já dominam o conhecimento de várias tecnologias que estão bem distantes dos muros da escola. Devido a isso há o desinteresse e a falta de vontade de aprender.

      Neusa

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    4. Que gostoso ler todas essas reflexões que vocês estão tendo. Vocês são mesmo especiais hein meninas... Vejo que a preocupação com a quantidade de informação que veicula em nosso cotidiano e como faremos para gerenciá-las é grande, mas penso também que estamos plantando sementinhas quando nos propomos a modificar nossas práticas. Tudo que vivenciamos hoje pode ser o começo do reverso da mumificação. Sem querer parecer clichê, aposto na máxima "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
      Patrícia

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  4. É isso ai meninas, esse turbilhão de informações que nos chegam, realmente nos permite repensar tanto nossa prática como o real papel da escola, onde, de acordo com Morin , vivemos a era da incerteza, mais do que aprender verdades estabelecidas é necessário aprender com a diversidade de teorias, perspectivas para se construir o próprio juízo, por isso a escola teria que formar os estudantes para a flexibilidade, eficácia e autonomia, dotando-os de estratégias de aprendizagem....
    Taty

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  5. Estamos contentes com mais um aprendizado na informação.
    Eliane e Beth

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  6. Nada adianta tantas informações se não temos as habilidades para buscá-las e transformá-las em aprendizagem.Realmente, o ponto em foco é: como gerir todo esse conhecimento.

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  7. Sou de uma geração que começou a ver pela primeira vez o avanço e as transformações. Em 1970 as transformações tecnológicas começaram a modificar o modo de vida de toda uma geração. A capacitação para gerenciar toda essa transformação parece ter parado a sociedade como diz Pozo viveu e vive o desafio de converter informação em conhecimento. Todo esse fracasso escolar e evasão tão presente em nossas escolas podem estar relacionado com essa evolução histórica onde muitos pararam no tempo e necessitam retomar e construir um olhar diferente sobre as tecnologias, como disse Thaís nuca a nuca é algo que já não faz mais parte dessa gestão metacognitiva. Conviver com a diversidade requer transformar e se mostrar aberto para as mudanças, acompanhar ou tentar evoluir juntamente com a proposta de uma geração do AGORA, tudo deve acontecer neste momento. Precisamos nos envolver e entender todo esse processor para poder intervir, pois essa geração do agora apesar de todo esse avanço necessita de orientação para que a tecnologia não deixe o “HOMEM” como um ser individualista que não sabe conviver.

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  8. A partir dos comentários postados fica evidente a importância de recursos tecnológicos dentro dos ambientes escolares. A nossa sociedade passa por um período de transformação, ou melhor, mudanças de paradigmas em vários setores e a educação vêm sendo invadida por propostas que desafiam a nossa prática pedagógica. É urgente a necessidade de repensarmos acerca das metodologias e práticas pedagógica desenvolvidas dentro das nossas escolas. Conforme já relatado por todas as colegas fica claro que a nossa sociedade, ou melhor, nossos alunos necessitam de algo diferenciado do que vem sendo oferecido dentro das escolas. O uso consciente das tecnologias nos remete a um processo atual no qual resgata o interesse e a motivação para a aprendizagem. Diante da quantidade de informações que recebemos precisamos refletir sobre nossas práticas para que possamos, como educadores, promover uma educação de qualidade para nossos alunos que estão inseridos nessa era tecnológica.
    Juliana

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  9. Quanta informação temos atualmente! É realmente fantástico, mas infelizmente grande parte dos nossos alunos ainda vê computadores, tablets e smartphones como instrumentos de diversão para jogos, etc. No tocante a outras mídias, resume-se a filmes, novelas e programas
    de entretenimento. Concordo com a Eliana quando diz que os alunos precisam de orientação, pois eles ainda não têm consciência da importância real dos recursos tecnológicos como instrumentos de aprendizagem, capazes de ajudar a construir a capacidade crítico-reflexiva dos cidadãos.
    Miria

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    1. Miria, e ainda em outro detalhe: percebo que a própria escola não está preparada para aceitar a mudança de paradigma. Você não acredita na quantidade de estagiários que a Inclusão Digital manda paras escolas e chegando lá os gestores não sabem `"o que fazer" com eles.

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  10. É preciso investir no conhecimento e, seguramente, na aprendizagem.

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  11. É Evidente a importância das tecnologias para se obter informações sobre vários campos do conhecimento, entretanto, é necessário refletir e ter criticidade para entende-las e aplicá-las em nossa sociedade. Verificar a qualidade e não a quantidade. Assim, quem sabe teremos realmente uma Educação Transformadora.

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  12. Além de transformar a informação em conhecimento precisamos estimular os educandos em produzir e não continuar reproduzindo conhecimento, como foi em todo o nosso percurso escolar.

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  13. Luciana, sabia que as TICS podem ser importantes recursos na promoção da construção de conhecimento por parte dos alunos? imagine você uma situação onde a criança utilize tecnologias na produção multimídia de material de interesse própria. Isso deve partir de projetos inovadores que se constituirão a partir da mediação docente.

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  14. Graças a tecnologia as informações nos chegam muito mais rápido e a escola tem ficado para trás nunca muda e esquece que as cças de hoje vivem atrvés da tecnologia, jogos eletronicos, video games, celular,computadores, Dvd e etc. Quando em uma escola a professora passa um Dvd e não sabe manusear há sempre um aluno que a socorre o mesmo quando ela quer usar o computador e não sabe tirar uma imagem da net ou salvar um texto,abrir uma pasta e muito mais. Hoje há uma troca de conhecimentos o que acho muito legal. O ideal seria que cada aluno tivesse seu notbook para aproveitar a tecnologia para a sua aprendizagem , pesquisas e até mesmo para a sua alfabetização. Filomena

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